SER. . . INTOCÁVEL SER !

 

Ser  . . .  intocável  ser !

De minhas mãos  tento 

cingir-te   e   não  consigo  tocar-te.

Nem traduzir  as agonias 

ainda   conscientes,   

metafóricas,  tuas

- mas  te  busco  e te sigo.

Exijo  o  pleito  do  teu   eu

e  não  me  dou  conta   da   

omissa   razão   dessas 

quaisquer   sangrias.

Esgrimo  nossas  almas

ao passar  das intempéries,

a  descobrir   esse  abismo 

de   nunca    estares 

comigo . . . muito 

menos   nesse

impensado

e  final   corte

fundo. 

Sem 

o  testemunho 

ainda  . . . das  

c-i-c-a-t-r-iiiiiiiiiiiii-zes   !!!!  


 

versejando ( ao estilo de Pessoa )
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