Boemia.

A cantiga que ouço agora
Vem distante trazida pelo vento
Tal qual um sussurro do poente
Onde o sol dorme e se revigora.
 
As sombras acolhem o firmamento
A brisa vem os galhos balançar.
A vida noturna se agita lá fora,
Enquanto boêmio, me ponho a cantar.
 
Na placidez da noite que caminha
O silencio me envolve depois.
O perfume das flores me acarinha
Eu e a noite, solitários somos dois.
 
Desce a lua do céu, enamorada,
Para se juntar à nossa boemia
As estrelas piscam de alegria
Aprovando a nossa cantoria...
 
[E o sol invejoso louco
 para romper o dia ].
 

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Jose Aparecido Botacini
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