Diamante de sangue

 Eu me rendo,

Eu me vendo.
Caminhar contra a correnteza é de tamanha nobreza,
Que mal saio do lugar.
Quanto você pagaria por meu sangue?
E por um diamante?
Diamantes brilham, tem beleza,
Meu sangue jorra e,
Como quem chora, de maneira tão feia,
Mostra sua fraqueza.
Eu sou feito de carne e osso,
Mas mal posso me enxergar.
Sim, ainda torço,
Para um dia brilhar...
E, quem sabe assim,
Você pagaria ao menos um dólar por mim...

Luiz Fernando Parreiras Da Silva
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