Vai, Teresa, deixa essas vestes
Para ser tu mesma,
Ser de luz, imponderável.
Rompe com todos os dogmas do corpo
E prova todo o sabor do hidromel, o verdadeiro soma,
E bebe toda a verdade e a
Vida, de uma só vez.
Retorna para o ventre materno
De Deus e resgata tudo aquilo
Que era, até então, reminiscências.
Depois da travessia, navegante do rio das águas perdidas,
Reintegra a alma no seu
Leito original, regenera,
Brilha, nas noites de inverno,
Bem no alto, para que
Seja
Mais lindo nosso fim de dia,
Como a estrela da vida inteira,
De Manuel Bandeira.
Teresa que, não foi Maria,
Foi Teresa, Teresa Not,
Teresa de todos nós.
Homenagem a uma grande mulher, apaixonante mulher, de Bagé, do mundo.Bagé/RS, 16 de dezembro de 2006.
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