Hora a hora, minuto a minuto, segundo a segundo
Ninguém sabe pelo que estou a passar
Ninguém sabe o que eu estou pensando
Mas então, quem sou eu, para estar a pensar
 
Cortar, sangrar, esperar, respirar e voltar
São estes meus preciosos passos, para acalmar
Fingindo sorrisos para não preocupar
Sempre com desejo, de nunca mais voltar a despertar
 
Dos meus cortes, sangue escorre
E assim percorre
Caindo no chão
Parecendo meu coração
 
Frágil e pequeno
Gritando comigo
Quer ser meu amigo
Mas para mim ele já morreu
Mas ele ainda não percebeu
Ele continua lutando
Uma luta em vão
Cheia de ódio, dor e desilusão
E eu cortando
Para minha mente aliviar
Porque sei que não voltarei a amar

 

( Fiz este poema quando sofri automutilação, andei na psicologa e ela pediu para escrever o que eu sentia para o papel, então eu escrevi em forma de poema.

Sofri muito com este problema e peço que os comentarios que me escreverem não sejam a chamar me maluca ou desse tipo, se conhecem alguem com este problema tentem ajudar porque essa pessoa só necessita de se sentir valorizada e acompanhada. Também precisa de ajuda médica, apoio das pessoas que a amam)

Cris
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