Missa do sétimo dia!

Missa do sétimo dia!

Alguém o viu,
Alguém o leu,
Porém,
Dele nada disseram,
Ninguém respondeu,
Cada um ficou no que lhe pareceu!
No entanto,
Muitos o viram!
Ou dele se riram,
Ou dele mofaram,
E muitos mais o ignoraram!
Fizeram bem,
Pois um poema publicado
Não é para ter a resposta de ninguém,
Só para reflexão!

Um poema nasce e morre,
Com direito a campa rasa
Sem qualquer inscrição!

Os poetas morrem
E seus poemas também,
Por isso, enquanto vivo,
Por cada poema morto,
Mando rezar missa do sétimo dia!

É que, enquanto vivo,
Cada dia é um poema,
É poesia!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar
 

Silvino Taveira Machado Figueiredo
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