UMA “ TSURU “
Conheci “ Uma Tsuru “, aquela cegonha
da lenda Japonesa, que quem a conhece
receberá de presente, um desejo ardoroso
de “ felicidades, vida longa e gratidão “
E essa, “ Tsuru “ , linda, sublime, meiga e
encantadora, fora feita, por mãos tão macias
de uma “ Artesã “ tão linda, sublime meiga
e encantadora e de uma habilidade indescritível,
como a” Tsuru “ que conheci.
E eu um “ Barquinho “ mal ajambrado, feito
de papel de bala, de recado ou guardanapo,
que ficou “ encantado “ pela “ Tsuru “
Convidei – a, para “ viajar “ num
“ Oceano tranquilo “ em busca de nossos destinos,
o qual “ navegamos “, por um tempo, que me
engrandeceu muito como pessoa.
Mas não há “ Oceanos tranquilos “ , e houve
“mar revolto “, “ redemoinhos “ e
“ Monstros Marinhos “ que levaram a “ Tsuru “
do meu “ barquinho “ mal ajambrado,
por incapacidade minha de fazer que a “Tsuru “
ficasse a bordo comigo.
E agora, sigo nesse “ Oceano “, que me leva
para um “ Destino “ incerto.
E me vejo sempre lendo “ O diário de bordo “,
relembrando os momentos únicos que passamos
nessa “ viagem “ enquanto o “ Oceano “ estava tranquilo.
È como diz o Querido Poeta FERNANDO PESSOA
“ Navegar é preciso, viver não é preciso “
E assim ficara para sempre em minhas lembranças,
de “Saudades Doce “, da “ Tsuru “ , meiga, sublime.
Encantadora, que AMO tanto.
M.A.Tisi

Marco Aurelio Tisi
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