A quem diga que a vida é pura ilusão
Eu, como cético que sou,
Não dou ouvidos ao farfalhar de palavras,
Prefiro ouvir a voz da razão
 
Já fui pego por essa armadilha
Por tanto ouvir palavras tolas
Acabei só, na a solidão,
Pois quem eu amei, se foi de mim
 
A duras penas, eu aprendi
Na vida a dois,
Não pode haver intermediários
Somos nós que temos que reger
 
Pois, na orquestra da vida
Só os sábios sobrevivem
As nuanças do amor,
Existente entre dois seres

Felipe F. Falcão
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