Poemas novos não há!

POEMAS NOVOS NÃO HÁ!

Poemas novos,
Dos tempos modernos, não há,
Porque copiam poemas antigos;
Da memória da história e dos arquivos

Copiam lágrimas
O sangue
O sofrer
A dor
O amor
O ódio
O viver e o morrer
A guerra e paz
Cantam senhores e escravos

Poemas novos não há,
Porque copiam
E se inspiram,
Sempre,
No sofrer e no amor do povo

Poemas novos não  há,
No Mundo não há nada de novo!
Nem no Homem, que vive na Terra;
Um lar da Terceira-Idade
A rodar na Eternidade!

22/12/02
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar-Portugal

Silvino Taveira Machado Figueiredo
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