Todos nós temos o direito do sermos felizes

É necessirio a dor do sorriso, na moldura

do luxo do museu.

Bela manhã!  Três de dois dedos

E  espanto o mau espirito.

o sol no polo norte não esfria a forca,

Então sigo para meu local de trabalho,

 terminal rodoviario, pintado por De Cavalcante

Pessoas tal qual animais. 

Na mão o aperitivo  social, uma tresentos e oitenta.

Meu perefume naturalissimo despertas, na   mente a morte

mais sencivel.

Na epiderme pula a aspereza e a doçura da água.

Dos  cabelos encaracolados o tigre siberiano  cor do sol

de setembro.

O dia é simples!

A piedade de alguns eu desconheço assim sopro

no corpo a pesada gota do veneno, e a arma

grita fazendo dançar soar o  tango de Carlos Gardel.

o sangue como serpente dança deslizante o samba

do ar argetino.  

 

 

 

Boca da Mata
© Todos os direitos reservados