Sou o marinheiro de um navio naufragado
um soldado de uma guerra perdida
agonia de alguem não vivida
Um poeta de coração partido
um colega que perdeu um amigo
na sensação de fugir do perigo
E no sangue os maiores venenos
sonhadores de sonhos pequenos,
te desejo o mais encanto
Mas antes que calem meu pranto
liberto os pensamentos guardados na mente
pois só durante a noite, viramos gente
Prefiro essa minha farda manchada
do que essa fantasia de homem
em quanto o amor nos consome
E agora derrotado pelo amor
minha alma ficara sem piedade
em quanto a razão não achar verdade.
Eu,que um dia já quis esses cantos
dos corpos cobertos com mantos
numa gerra de gloria sem paz.
Thiago Abou
© Todos os direitos reservados
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