Meu poema de guerra

Meu poema de guerra

Sou o marinheiro de um navio naufragado

um soldado de uma guerra perdida

agonia de alguem não vivida

 

Um poeta de coração partido

um colega que perdeu um amigo

na sensação de fugir do perigo

 

E no sangue os maiores venenos

sonhadores de sonhos pequenos,

te desejo o mais encanto

 

Mas antes que calem meu pranto

liberto os pensamentos guardados na mente

pois só durante a noite, viramos gente

 

Prefiro essa minha farda manchada

do que essa fantasia de homem

em quanto o amor nos consome

 

E agora derrotado pelo amor

minha alma ficara sem piedade

em quanto a razão não achar  verdade.

 

Eu,que um dia já quis esses cantos

dos corpos cobertos com mantos

numa gerra de gloria sem paz.