Doce inveja


  

Ai, que desalento,
Por essa distância que nos separa,
Que me fazes acordada sonhar...
A imaginar...
Que mesmo distante...
Ouço a sua voz a me chamar
Sossegando o meu coração
Para ter calma que esse dia chegará,
Que iremos de novo se encontrar
E novamente nos amar...
Posso até sentir o seu calor.
O toque de seu lábio ao me beijar
Mas, quando penso em quase te tocar,
Você desaparece entre nevoa
Que não me deixa, mas te encontrar.
Quando te irei reencontrar?
Para essa saudade matar...
E esse desejo saciar;
 
Ai, que saudades...
De nossos momentos vividos
Do seu toque ao me acariciar...
Do calor de seu corpo ao me amar...
De sua respiração misturando se a minha.
Como é difícil esperar por esse dia chegar;
 
Tenho inveja...
Do vento que te tocas...
Da luz que te iluminas...
Do cobertor que te aquece...
Da água que te molha...
Do ar que tu respiras...
Tenho inveja sim...
Queria ser o seu tudo...
Para de nada...
Falta venhas sentir...
Te amo!
 
Leny Borges
24/03/2010