CRAVO
(triste de olhos)
A lagrima triste caiu de pedaços curtos
Trazendo a lastima do amor triturado
Rompeu no espaço dissipou-se nos furtos
Do sentimento amor dilacerado
A morbidez cruzou os outonos e as flores
Passou encobrindo os verdes e os vivos
Assassinou a imacula das já aturdidas cores
Mostrando a sinistra morte dos rendidos
Rebento cravo do largo eterno crepúsculo
Veio com sede dos homens e do mundo
Enevoar as vidas as meninas o homem
Com seu instinto sedutor o mais profundo
Arrancar a felicidade até dos que se escondem
E trazer a beleza triste da morbidez ao soturno
Sentiu na pele na carne na alma
O choro a lagrima a linda lúgubre tarde
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