A saudade que me via

A saudade que me via


O chão está coberto
Por petalas amassadas no deserto
Era um perfume constante
Me lembrava histórias encantadas
Em minha mente distante
Tem algumas fotos guardadas
Que me fazem padecer sem saber
Se o que vivi um dia
Novamente irei viver
Isso é tudo que quero escrever
O que sinto sem perceber
Constante sufoco no peito
Apenas a saudade que não quer desaparecer

Algum momento
Como um sonho surreal
É vagar por essas fotos
Agora os tempos são diferentes
Nem posso tocar em todas imagens
Normalmente eu era de chorar
E ainda sou
Pelo que vivo e no tempo não posso voltar
Tanta nostagia invade meu dia
A saudade que sempre me via
E ainda me vê

Franciéle R.M
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