DORSO NU

 
O tomara que caia com estampas floridas
Leve e próprio para a estação do sol
Deixava à mostra seu dorso nu.
 
Envolto em meus pensamentos
Desejei-a nos meus sonhos
 
Sutilmente deixarei seu dorso nu
Onde com amor e ternura
Saciarei a sede do meu desejo
Na fonte cristalina que se esconde neste corpo.
 
Depois de saciado
Apoiarei a minha cabeça
No seu ventre ainda orvalhado pelo nosso suor.
E, ao despertar,
Terei a certeza não de um sonho
Mas de uma viagem real em suas entranhas
Com volúpia e luxúria.
 
NIL VIANA
GUARAPARI/ES
01/01/2008

Nil Viana
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