AZUL e VERMELHO

Quero arrancar os grilhões
da escravidão trabalhista
e mergulhar em ti
nua e passiva
e alimentar outras fomes.
Quero o azul de teu chá
alucinógeno
lisérgico
caótico
poético
a saciar minha sede.
Quero, enfim, desabraçar o mundo
e em ti
focar meu abraço vermelho de bruxa-mulher
alucinada
lisérgica
caótica
poética
a beber de tua fonte.

Exausta do trabalho escravo a sustentar a sobrevivência, refuto pela vida e pelo amor que está por vir!

Goiânia, 22.11.09 - 10h:01m

Emy Margot Tápia Alvear
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