Jamais contentarei em ser o mesmo
se isto me torna infeliz.
Jamais acreditarei que o primeiro é único
se ainda não conheci o bastante
se ainda faço da insegurança a razão.

Jamais deixarei que minha vontade de acertar
se intimide, se iluda de forma a limitar minhas ações.
Jamais permitirei também que minha força
Se torne maior que minha capacidade de reconhecer
o que me faz bem e o que é o bem.

Jamais acreditarei que tenho toda esta força
se também não acreditar no erro
se não acreditar que existem riscos necessários
e que nosso íntimo tem um conceito de felicidade
que conhecerei ou reconhecerei a cada dia.

Jamais farei da minha vida uma constância
orientada na direção contrária
de um passado que não vai voltar.

E se nem tudo poderei escolher
de tudo escolherei sempre viver