O Sexo tem seu explendor ,
Fascínio, sonho e pesadelos.
Tem descontrole, ardor e hipertensão...
Tem também hipotensão, um total descontrole.
O homem perde a razão e só pensa no corpo,
Na sua beleza e provável nudez, ou uma total nudez...
O Sexo é explícito e implícito nas suas patologias...
Todos querem sexo! Somos animais cheios de desejos!
Pior! Somos piores que os animais...
Todo animal tem data e motivo para procurar o sexo.
Nós, porém, não temos limites! Nós agarramos e rasgamos...
Não existe tempo, nem regras, nem limites, nem respeitos,
Mas para nós é assim que ele fica mágico, incomparável sexo humano.
Aqueles que colocam regras, violam-as escondidos deles mesmos,
E fazem o que mais censuram com a avidez de um faminto.
No escuro, nas sombras, nas penumbras de um lugar improvável...
Assim, fica mais louco e com sabor de proibido, confundido com paixão...
Na paixão está o sexo e o sexo explica a paixão,
Porque ele é a paixão e por isso escravizador de almas.
Mas o amor é suave, inteligente, também ávido, porém controlador do sexo.
Tendo-o como peça mais cara que se deve presentear alguém,
Num majestoso e inexplicável prazer.
Sexo, respeito, desrespeito consentido, pudor, despudor presenteado,
renovador e inalterável. Por isso, o amor é eterno e sempre subjuga o sexo.
 
 


 

JAIROLIVEIRA
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