Vela sem alma
Nem rumo.
Portugal que destino?
Mundo sem calma
Sem aprumo.
Meu Deus! Quanto eu lastimo!
Homem morto sem vida.
Resta no caminho.
Sem nome... Sem família.
Contrita divida.
Não houve carinho
Nem sepulcral homilia.
Abrilada artificiosa.
A Portugal! Flor adversa!
Manobra capciosa.
De mente perversa.
Vento sem vela.
Estrela sem quadrante.
Mar sem caravela.
Que, navegue ao distante.
Eduardo Dinis Henriques
Eduardo Henriques
© Todos os direitos reservados
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