Menina seus olhos de si para si,
quem em mim veio de ti para eu ver.
Se por mais curioso que eu seja, cri
dos amores que por si eu fiz crer.
E quando cheguei-me  a sorrir, ri.
Incrédulo. Quem vê?
Sou eu ou é você?
Como se eu já soubesse, vi
o que eu tanto queria crer.
Não fale! Deixa-me descobrir em si,
em você ou em quem possa parecer.
Revelar-nos o que é sorrir.
Nada mais entre mim e ti.
Somente amor. Incapazes. Deixa-me!
Sou cego... Vivi!

Mauro Magalhães
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