Suspiro da Alma
Quanto desalento,
Vejo no caminhar trôpego,
Raciocínio claudicante e lento,
No olhar perdido no infinito.
Vejo os farrapos, neste instante,
De quem sonhou um dia,
Irradiar o brilho do talento,
No universo da vida fulgurante.
Quanta dor, quanta agonia,
Ver o despetalar da flor,
Que Deus ofertou um dia.
Na alma repleta de amor,
Resta a acalentada esperança:
O olhar compassivo do Senhor.
(ulissesabreu - Fazenda Logoa Grande - Almenara - MG
Retrata este poema a dor e amargura de quem se sente impotente diante de um parente próximo que se encontra alienado por droga e abandonou a brilhante carreira que estava seguindo.Fazenda Lagoa Grande - Almenara -MG
ulisses dos santos abreu
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados