Phantom (Fantasma)

Fantasma que vi dançar

No jardim

Bailava as flores nas

Mãos.

Chuvas de negras

Tulipas sua silhueta

A enfeitar.

Era a hora do seu

Orar e que doce

Alegrar!

Quando em espanto

Viu ele a sua dor íntima

Pro céu galopar.

Phantom pela vez primeira

Se fez a voar!

E das suas vestes brancas

Nasceu um sol o jardim

Alvejar.

E as tulipas,

Por fim enluarar.

Um Fantasma singular.

Tarde de domingo às 14:09 horas