Caído e bêbado
Observando os pés circularem
Na sua volta
A concepção das coisas e de um mundo falido e desgraçado
A revolta persuadida
Os sentimentos absoltos e suspensos no ar
Acreditando em segundas chances
Você tem uma ruptura sobrando, é isso?
Se fosse verão, tornaria a falar das piranhas
E dos cata-ventos regados a álcool e bundas
Velhos e secos permeiam
Estes sentimentos arrebentaram-se contra as rochas da vida
E nesta peanha
As sobras de subordinação
Uma drogada submissa
E estrábicas fotos de recordação
Dos últimos ataques do coração por pieguices (i) morais
Percebes esta sensação?
De afogar a vida em poucos segundos e de ressuscitá-la em muitas outras semanas?
Até morrer fará outros strikes...
Antes de recuperar esta solução
Com soluços ininterruptos e crenças abstratas
Poderá me dizer, o que valem estas palavras?
Explicará-me o porquê destes dias?
Irá me distorcer até eu perceber como vim parar aqui, deste jeito?
CA-K:
04/09/2008
Podes me explicar como pude ter esta sensação (in) acreditável de estar caído...?(...)
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