Amor proibido

   Eu te amo, mulher
   Mesmo não sendo minha, te amo
   Inolvidável noite em que  toquei
   E por tocar- te novamente, clamo
   Por não seres minha, mulher...pequei.

  Eu te amo, mulher
  Mulher amante, das minhas noites
  Rima de minhas poesias proibidas
  Avilta- me a seu escravo de açoites
  Te amo, por suas astúcias desinibidas

 Eu te amo, mulher
 Confesso, faltou-me a prudência
 Desejei-te em meus braços desnudos
 Alivia, pois, esta doce carência,
 De tocar estes teus lábios de veludos

 Ah... como eu te amo, mulher
 Esse amor, em brasas de perigo,
 A tez que a mim não pertence
 É doce, esse verso amigo
 É mais forte... esse amor me vence.

 Porém, eu te amo, mulher
 Tres pessoas, apenas dois amantes
 Somos vítimas da cumplicidade
 Eu e voce, abraços intrigantes
 Que não se espaira na cidade.

 Te amo... mulher amante
 Te amo, mulher carente
 do amor ausente.
 Estou presente
 para cobrir esta carencia
 esta ausência
 de um amor proibido.
 


 
  

Uma noite, um abraço, um beijo proibido, um toque de perigo, um olhar de cúmplice.
Mesmo não me pertencendo, tenho como prioridade, olhar para ti, como uma mulher que tão somente deseja preencher esse vazio, chamado de carência.
O amor, quando não é completo, busca-se o complemento alheio, proibido, perigoso... e isso se torna em brasas... arde mais do que lenho seco em fogo alto...

São José dos Campos, 06/05/2008