O nosso amado
E querido idílio
Subiu para o céu.
Lá no nosso céu,
O real eldorado,
Os nossos olhares,
E os nossos espíritos,
Em água converteu-se.
E das nuvens caiu,
Do querido antro
De carinho e amor,
Brando e aquecido,
Que nós dantes criamos.
E o tão nosso floco
Derreteu em brisa
Que o acaso soprou.
Hoje está inerte
Extinto, apagado,
Jazendo num chão,
Numa pedra mármore,
Em forma de água.
Mas tal como fênix,
Ele irá reviver.

Jacques Noronha

Quarto