Sou um moleque
que não assume o que diz.
Sou um moleque
Que nem com si se condiz.
Sou um moleque
Que volta com passos atrás.
Sou um moleque
Que não leva a frente o que faz.

Sou um moleque
Que sente medo do novo.
Sou um moleque
Que ouve o sussurro do povo.
Sou um moleque
Cobrado para ser homem.
Sou um moleque
Sentindo algo sem nome.

Quanto tempo mais haverá de passar,
Que fases novas espero chegar
Até meu valor como homem mostrar?

Só sei que agora tenho que perceber
Que mais do que nunca, preciso crescer
Pois só um moleque, não quero mais ser.

após uma decisão drástica em 15/05/2007...

Brasília/DF

Alessandro F. de Andrade
© Todos os direitos reservados