Desde quando existiu no céu azul
As estrelas tão formosas a brilhar,
Na tua frente eu me sinto tão taful
Que me inebria a luz do teu olhar!

Reverencio a beleza que fulgura
No mais íntimo e impávido teor
Que contém toda tua formosura
E eleva o brio aposto ao teu amor!

Eu estaria sendo injusto até comigo
Se negasse tudo isso... E em ti vejo
Toda paz, toda luz, um doce abrigo!

Ainda vislumbro em ti o que almejo:
Um amor divinal, um porto amigo,
Um anjo bom, uma fonte de desejos!

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 15 de novembro de 2006