O amor é como um vaso de porcelana, belo, virtuoso e brilhante,
Ao ser quebrado, nunca será o mesmo.
Quando colado, mesmo por um especialista,
Parecerá íntegro, porém , em si mesmo estará sempre destruído.

Tentativas se tornarão em vão buscando restaurá-lo.
Jamais haverão verdades como antes,
Jamais haverá o mesmo brilho nos olhos ao apreciá-lo, sabendo-o.

Que pureza há na ausência da integridade?
Que razão o reconhecerá como antes?
O amor é a verdade que deve sempre ser preservada.
É o vaso de porcelana que nunca deve ser quebrado.

Petrópolis

ALCIONE BRITES MARINHO
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