A morte do Brasil (dissoneto)

I

Num andamento Allegro Assae,
Os brasileiros preparam, seus "Curriculuns Vitaes"
Num ritmo sinfônico, que toca nos bares,
Avenidas, ruas, becos e lares...

Não há alguma ordem
Nem a exercício dos advogados da desordem
Que tomam conta das causas perdidas.
Nâo um santo. Pois, cobra e quer data marcada.

Além de preços maiores que estipula a própria inflação.
Que mais se fez, aqueles que foram
De suma importância para o Estado Nacional?

A culpa não é só da menor parte da nação.
Alguns dos chefões sempre somam,
Através do resumo calculado, a coletiva opinião. Afinal.

II

Mas, esta sinfonia
Adquiriu um "scherzo", dando ironia
À máscara da falsidade para cobrir a vergonha
Do brasileiro que não torna realidade, o que sonha.

Como exemplo, temos o progresso,
Que mais parecesse um regresso.
Assim como o povo que aqui, habita.
Esquece fácil o que tempo, dita.

Se apagar da mente é melhor,
E esquecer da política tournou a ser algo sábio,
Hoje em dia, já não sei o que é Direito.

O Brasil morre aos poucos. Pior
São os livros que já balbuciam. Inábil!
De garantir estabelecidos feitos.

Nada mudou, não está mundando. Será que algum dia irá mudar?

Guarulhos-SP