CÃO SEM DONO

Quem és tu anjo que pelo caminho entrou na minha vida,
que pelo caminho vinha tão desprotegida, e mais ficou
pois assim como no caminhou a encontrou, no caminho a largou.
Sinto eu tão no abandono, que mais pareço um cão sem dono.
Tudo não deveria ser assim, jurastes amor eterno por mim,
mas por de certo foi mais um grande engano,
e o que usavas como véu era um simples pano.
Street dog, vê se pode, a minha vida explode , e você não acode.
Mas porque esperar você acudir, se estás de mim a fugir,
o que não é mais segredo, pareces de mim ter medo.
Sei que nos tivemos um dia, nossas vidas eram movida a poesia,
eram tantos amor pra lá amor pra cá, quem nem sei o que falar.
Era dia e noite, noite e dia, a conviver com esta fantasia
como fui tolo ao pensar que isso seria eterno , e nunca terminaria.
Na vida sempre existe tropeço, e tudo indica que isto é só o começo.
Já falei em outra poesia,mas tornarei a repetir, e não tenho porque mentir.
De um Oi, virei amigo , de amigo virei alguém , de alguém virei amor.
Hoje o que sou?
Nem resto!
Porque de resto , nada restou, e nem mais um Oi sobrou.
Vem anjo TOCAS EM MIM, e mostre-me que isso não é o fim.

Renatinhuuuuuuu 14 de Setembro de 2006 03:37