Escrevo para mim e muitos reflexos, o retrato não é simples, trata de diversidade, que a poesia faz questão de expandir na leitura que cada um escolhe para si. Escrevo para regar a alma e o que há de essencial, compor para despertar, lapidar e enraizar. Cada palavra entregue, em linhas livres e vivas, expressar minha multiplicidade. Eis-me aqui vivendo uma temporada, lutando e rompendo brutos temporais, quero resistir bem mais ao tempo nessa jornada. Somos frágeis como papel, incertos como soprar do vento. Retemos fragmentos de memórias, trata de versos regulares, aqueles que não precisam de rimas, porque já existe a melodia a cada batida do coração e a cada suspiro que se faz ao lembrar canções perdidas nas lembranças.