Inclemência social, anatomia do caos
Em disfarce de lei e ordem pervertidas.
Quando entrará em erupção o vulcão
Das cóleras indigestas, das verdades nunca ditas?
Há medo neurastênico das sinceridades
Por mais importantes e dolorosas que sejam.
Sulco o terreno do espírito em busca de rebelião
E apenas encontro pó. Restos dos combates...
De pernas para o ar jaz a humanidade,
Incapaz de lutar pelos direitos e errados que existem.

E os poucos tiranos terríveis se regozijam num poder
O qual perpetuam à queima roupa pela inação da maioria...