A Taça do Demônio

Flores caladas,
Ignoradas.
Nem aos caixões
São mais levadas.

Não mais perfumam
O cheiro da morte
Nem acalentam
Almas em prantos.

Mergulhaste o Brasil
Em profundo pântano,
Sem ares, sem flores,
Sem arte, sem nada.

Bebeste o veneno
Doce e viciante;
Se encheste de vinho,
Esvaziou-se em sangue.