SEM ENGANOS!
Árido..Sem reações
O que restou
Depois dessa tempestade
Que arrasou as entranhas
Com pérfida ..Liberdade
Nada sobrou..Nem deixou
Apenas ouço ..Soluços
A alma agitada ..Grita
Num sufocar..Desumano.
NÃO TINHA SIDO ENGANO
Foi por querer..Simplesmente
Amou enlouquecidamente
Se entregou..Não pensou
Que ao doar-se matava
O amor que desejava
Por não saber-se Judiava!
A aridez da avalanche
Que derrubou suas muralhas
Deixou vestigios de morte
Nessa ferrenha batalha.
O corpo não sente as dores
Das cicatrizes que mostra
A carne é simples carne
A alma é que fica exposta!
Marilene Azevedo
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Marilene Azevedo
© Todos os direitos reservados
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