Meus Deus, meu Deus!
No cálice de traçada vida
taça, que desalinha os seus
futuro goles sem linha
inebriado os fariseus.

Derramam-se pelos ventos
acima do terra e dos céus...
Sibila fresta dos sentimentos
felicidade é momentos...
Rasgando a pele do véu.

E esses filhos seus...
Essas margens essas retas,
traçadas por reles ateus
vivem tremendo o alerta
dos trilhos da mão de Deus.

D'agora avante...
nas sombras os elefantes
compactuando atropelos
vivem o ontem o desmazelos
amanhã fora de moda
no mundo duro de telos.

Antonio Montes

Antonio Montes
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