Pelo fim dos tempos

O silêncio é ouro
Que nunca se explica.
O silêncio é prazer
Que sempre se pratica.
O silêncio é a torre
Que sempre te protege.
Pela patética existência
Da verdade buscada a esmo.
Procuramos o gerne
Da lei que o rege.
O silêncio é o Deus
Que se esconde nos muros.
Queimamos uma madrugada
Buscando tentar entender.
E sempre que nos questionamos
Nos entendemos como burros.
A historia em nossa testa
É um hiato para ocultarmos.
A adrenalina do silêncio
É a casa de pensamentos vazios.
Não conseguimos ver,
Pois estamos solitários, desmotivados e sombrios.

Rafael Carneiro Mariano
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