Soneto à Madrugada

Depois que finda o dia
E a noite parte
Ela vem fazendo sua arte
A madrugada fria

Pra uns, dor, agonia
Outros, cedo, não tarde
Do sereno que dela parte
Traz a nostalgia

Dos dias que foram
Das noites que foram
Até a madrugada nua

Onde tudo é belo
Incerto, se faz o elo
(Entre noite e dia) sob a luz da Lua.

Fabrízio Stella
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