Por um milhão de vezes


Grandes momentos que se passaram
Como a brisa do rio que nunca acaba
Pairando sobre nossos ombros
Escutando as nossas conversas
 
As horas já saíram do seu domínio
Já não pertencem mais ao relógio
Por um milhão de vezes
O resgate da inocência
 
Furando um poço sem fundo
Procurando seu final
Por um milhão de vezes
Insistindo em um lugar ao sol
 
Um rosto triste
A espera de teu sorriso
Um amor tão majestoso
Que não se finda
 
Quero ver de novo,
Fazer um coração transbordar
E o tempo voltar
 
Vejo a chuva e desejo o sol
E vice-versa também
Sonhos impossíveis?
 
Por um milhão de vezes
Trago linhas
Que sempre dirão
E nunca se perderão...

Gustavo Dias de Sousa
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