O poder pelo poder

A humanidade mergulhou em um contexto de corrupção que influiu todas as estruturas sociais. Os homens fizeram da política um circo de ego e poder.
A falta de "conhecimento" dos candidatos ao cargo legislativo os deixam de pés e mãos atadas diante da responsabilidade com relação à fiscalização e promoção de leis que objetivam a manutenção e progresso da comunidade.
O "povo" deveria promover a revolução, mas prefere a "bestialização", e a maioria vota em candidatos que visa status sociais, não tendo comprometimento com os interesses do povo.
É lamentável, mas o "cidadão" ainda não tem consciência do seu poder enquanto agente social, vivenciando e difundido discursos alienantes que favorecem a guerra do poder pelo poder. Aqueles eleitos pelo "povo" constroem mecanismos de manobras fazendo dos seus "eleitores" marionetes.
E o ciclo continua, a política tornou-se a dama da corrupção nas mãos de fomentos pelo poder. Nas ruas a campanha eleitoral de "candidatos" que querem mudar a sua condição social, utilizando-se de discursos fragmentados e estruturados na necessidade do eleitor, apoiando em projetos que destacam o interesse do eleitor e não da comunidade.
Um movimento de egoísmo para indivíduos egoístas. A comunidade não está nos planos de governo do "candidato" ou do "eleitorado", o que prevalece são objetivos particulares e isolados. Finalidade que não será viabilizada, e mais uma vez o cidadão se pronunciará enganado.
O ser humano vem se corrompendo ao longo da sua evolução moral e cultural, o que importa é o eu, o meu. E o nosso, o todo está obsoleto.
Analisemos os nossos candidatos não pelo seu arquétipo social e sim pelo seu ideal em prol da manutenção e distribuição coerente dos impostos pagos por nós.
A corrupção que corrói as estruturas da vida humana não é fruto das políticas e sim das nossas ações egoicas.
Só transformaremos a nossa realidade com a renovação das nossas práticas e ações enquanto indivíduos inseridos na comunidade. As manifestações precisam ecoar o grito de libertação do "povo", um movimento altruísta que objetiva a reforma dos paradigmas que engendram as nossas políticas, deixando de lado a luta partidarista, o discurso pelo discurso, a disputa de egos, proclamando com vozes ativas a ordem social e o progresso da sociedade para todos.