Tendo a fúria em si como uma força da natureza,

Batalha com o ímpeto colérico de um animal selvagem.

Vibra as armas e o corpo sem graça ou beleza,

Visando a destruição, a barbárie, a máxima sabotagem.

 

Incorporando a essência do fogo, manipulando-a com frieza,

Aniquila seus inimigos e deixa um rastro de carnagem.

Sangue e vísceras, mas sem a crueldade à mesa

Deste banquete onde o instinto comanda a voragem.

 

A trilha do guerreiro traz medo, admiração e treva.

É na guerra, na honra bestial, na seleção que tudo se eleva

Em cacofonias de gritos moribundos e o estalar dos ossos...

 

Há um coração primitivo aqui, onde impera a violência,

Mas há também a fantasia bela no frenesi em sua essência.

No campo de batalha tecem-se poemas através dos destroços.