Dê um minuto do seu tempo

e porei nele toda a eternidade que há na palavra

que esculpe a cotidiana poesia;

um só segundo de sua imensa teia de areia,

nele porei a poesia que frágil,

lançarei como luz que o sol envia,

aranha de alma breve em sua teia...

 

 

Olhe ao redor:

o amor está misturado à polpa de cada fruta,

nada, feliz, com as trutas,

se abre como flor à manhã que nasce,

dorme na montanha como pedra de Drummond...

 

Venha,

te espera o que o nome nem sei,

apenas chamo de versos amorosos,

esse o nome que aprendi,

que dei...

 

 

 

 

 

 

Prieto Moreno
© Todos os direitos reservados