Esperança. (soneto).

Mulher na vida e nas sombras frementes
Que habitas em terras com liberdade total
Tuas mãos labutam entre o bem e o mal,
Mas tua boca profere palavras inocentes.
 
O Teu coração queima em desejos ardentes
Sobre a cama desnuda-se um corpo angelical,
Tua pele morna, macia, doce, de sabor sul real,
Faz escancarar teus sonhos mais inconsequentes.
 
(Não és minha porque habitei outros Arraiais).
Mas, na tua vida e na tua alma quero residir,
Como um pássaro que busca o seu ninhal.
 
Neste meu abandono silencioso, sepulcral,
Deposito minha esperança no meu redimir,
Só assim meu coração não sofrera mais.
 
J.A.Botacini.

 
 

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Jose Aparecido Botacini
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