Abro as cortinas
e o sol vai entrando
incendiiando minhas pupilas...
Queo acordar
mas ainda é madrugada...
ainda é tão cedo...
Não!
o dia é cavalo que empina
corcel de nuvens num céu azul
E eu, o que faço,
ainda sonolenta?
Porque não saio da cama
me espreguiço,
dou um grito de liberdade
e corro também
a cavalgar o tempo
pelas montanhas do mundo
sentindo a brisa da manhã
tocando-me o rosto
e o gosto do orvalho
entre as folhas,
no brilho de cada gota de sereno
nas pétalas das flores?
Por que não?
Se é esse meu destino
tantas vezes sonhado
e sempre adiado?
é tempo agora
de acordar para mim...
de fora para dentro,
de dentro para fora...
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