Árvore do Saber

 Árvore do saber, que de nada sabe
Só sabe, quem dela sabe que não sabe
Suas raízes são um velhíssimo vinho
Que ao leitor consolam em saciedade
 
Aos céus estende-se o seu robusto tronco
Apesar de tão firme e imaleável, admirável
É frágil como um olhar de euforia
Comporta a vida, e dela se inspira, torna-se amável
 
Encontram-se no topo suas folhas verdes e exuberantes
Um lugar de fortes tempestades e ventos constantes
Mesmo após serem derrubadas diversas vezes
Sempre nascem novamente mais fortes e Brilhantes!
 
Esta é a árvore do saber, aquela que nada sabe
Da raiz ao topo sendo apenas uma árvore
Uma como qualquer outra, mas feliz de verdade
Felicidade além do que se diz, do que se sabe

Phelipe Ferreira
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