Imaginar o quanto ...

Imaginar o quanto...


Nem podes imaginar o quanto

Do tanto que te amei, enquanto

No caminho, derramei meu pranto,

A almejada avença, no entanto...


- Havia debandado teu encanto

Tu, dispersa, vestias outro manto

Dispersando o amor sacrossanto

Puro e limpo, ainda sem pecado


A solidão e abandono é tanto

Quão eqüidistante é o recanto

A separar o tempo. Entretanto,


À margem, o que resta... é canto

Dum sonho distante sem encanto

Nas memórias de quem amou tanto !


Porangaba, 08/03/2014  (data da criação)

Armando A. C. Garcia 


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