Um galho luta por espaço
com um espaço cheio
de gente vazia, o
concreto; suor, trabalho,
a perda do galho.
A vida anda dizendo
que matando-a estamos morrendo,
suicidas de almas indignas.
A indústria cresce
a floresta padece;
seria muito engraçado
o poeta levando
flores, no túmulo das
árvores.
A mãe de todos os dias
quer viver, mas a metrópole
a mata, e quem é vivo nessa
cidade para lembrar-lhe de tí?