Incoerência do Amor !

Incoerência do Amor !



Da poesia, tem o encanto e a graça

Nesta existência tão dúbia e confusa

Tem magia fascinação e congraça

Corações que às vezes o cupido usa

Ao extremo de sua natureza humana


Na atração de almas que a seta engana

E em louco intento se perdem no fado

Mesmo que vivam juntas, lado a lado

Inútil a chama quando já não se fundem

Se ao prazer e à doçura não se rendem 


Está exausta, enfim a ilusão do amor

Na taça da utopia... só dissabor 

Embalde derramam lágrimas sinceras

Os olhos das ilusões adulteras

Triste clamor no deserto, apenas


Dor e fel. No amor não tem mecenas

Para proteger, para resguardar

Qualquer ninho de amor a se apagar

Pra mantê-lo, leva rosas em profusão

Lenimento, que acalma o coração !


São Paulo, 26/10/2013

Armando A. C. Garcia


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