Teu rosto puro como o de uma criança;
Mas são os teus olhos que fascinam;
Escarnecem-me sem piedade;
Atraem-me;
Como a uma mariposa atraída pela luz distante da lua;
Tuas asas negras são como a escuridão da noite a envolver-me;
Os teus sussurros ao ouvido corrompem a minha paz;
É como veneno de serpente a destilar o meu nome;
E quando a realidade me faz voltar à tona;
Somos apenas eu e minha sombra;
Felizes em nosso faz de contas.