Quando eu tinha nove anos já sonhava ser mãe algumas vezes sentia muitos embriões dentro de mim...
Mas naquela época era proibida uma mulher pari quando isso acontecia era com muito sigilo
Mas eu ia crescendo e cada vez mais sentia meus partos dentro de mim o tempo foi passando
A mulher começou a se vista por direitos iguais nas decisões opiniões profissões,
(E aos 22 anos em meados dos anos 90 eu pari minha primeira filha A DESPUDORADA) em 4 partes...
Despudorada conta a história de uma mulher jovem sem pudor que deixa sua família
Em troca de alguns sapatos finos e roupas elegantes que parte em destino a Europa
Como é maravilhoso ser mãe ter a mesa cheia sem discriminação de raça e cor... eu ainda estava
Jovem na flor da mocidade e queria ainda ter muitos filhos e três meses depois tive mais uma
(Linda menina A MENINA DA PENTEADEIRA)
A menina da penteadeira conta o drama de uma menina com foi vendida ao exterior
Que na sua mala trazia lembranças um frasco de perfume cristal Avon
Como é bom ser mãe não importa mãe solteira, mas como é bom ser mãe.
Já me sentia realizada já agradecida a Deus pela chegada das minhas duas garotinhas
Mas a vontade de ser mãe de novo não parava e sentia os enjoos a inspiração a crescer
O feto a gerar dentro de mim sem eu mesma nem saber e em uma tarde de verão nasceu
(A minha CIGANINHA)...
Ciganinha conta a história de uma cigana que não lia a mão vendia flores na intenção de
Conhecer seu grande amor...
No ano de 90 estava eu realizada completamente como mãe jamais como escritora...
E parei de pari precisava cuidar das minhas filhas que já estavam crescendo
As Quatro estações do ano de 90 passou
Percebi que minhas filhas foram esquecidas por todos que a conheceu
E comecei como mãe também me senti esquecida enfraquecida recaída doente
E cinco anos se passaram e junto com eles adormeci na depressão esqueci-me das
Minhas filhas...
Em algum lugar do tempo havia guardando, mas a onde?
Em uma folha de papel?
Em um antigo baú?
No ano de 1995 estava eu completamente entregue a depressão já em algumas portas de bar
Encontrava-me com copos de vinho a brindar! Um casamento desfeito dois casamento mal feitos
Pelas manhas estava eu já ao terceiro gole de vinho tinto sem sabor alguns amores sem amor pelas manhas a minha saliva
Era o álcool à noite a depressão minha amiga minhas folhas tão vazias minhas filhas envelheciam...
Em uma tarde fria de inverno com muito custo minha taça segurei e aos lábios molhei e daquela forma completamente
(Sem força sem animo pela vida nasceu minha quarta filhinha O VINHO DA MORTE)
O vinho da morte trás a história de uma mulher de 27 anos que preparou seu vinho envenenado
Para se matar, mas o destino foi cruel e seu amado sem saber do vinho tomou e morreu. no seu lugar...
O vinho da morte minha caçulinha me trouxe muito mais melancolia não que eu a amasse
Mas minhas forças não me voltava no álcool me entregava nas noites nas baladas nos copos eu gargalhava...
As manhas eram vazias a neve assim trazia melancolia noite e dia naquela manha foi diferente
Senti uma força estranhamente precisa escrever e uma nova filha nascer
No meio de uma neve de uma manha de março pari meu primeiro filho homem
(O PALCO VAZIO)!
O palco vazio me trouxe mais alegria agora tinha um filho macho
O palco vazio trouxe a história de uma poeta que escrevia noites e dias sem parar apenas a se
Alimentar de cigarros e café...
Aos poucos fui gerando muitas linhas mesmo nas minhas mais profundas agonias desilusões
Fui. Completando na minha mesa meu lar meus filhos minhas filhas fui uma mãe
Que se alimentava dos seus próprios filhos para sobreviver...
Sobreviver do frio da neve, do passado da saudade,
Nas minhas noites de solidão acendia minha lareira e debaixo dela começava a pari
(A NOITE PROMETE)´é um lindo querido filho pari ele em uma noite mais fria da Suíça
Exatamente olhando a madeira a queimar naquela lareira de chamas de brasa espetáculo vendo
Ele a nascer...
A noite promete é uma linda história de um casal apaixonado debaixo dos lençóis
Comemoram seus 50 anos de boda de ouro
Nas minhas desilusões dei a luz alguns partos cesarianos mais nunca deixei de ama-los por mais
Dolorosos que foram
(Alma falida) essa minha filha foi especial
Ela trás a história de uma pobre alma que morreu e não deixou nem um bem matérias nem sua própria alma
Por dó e piedade de um coveiro uma cruz ganhou com seu nome atravessado uma foto seu retrato no quadro do espelho já quebrado
Quando o verão se aproximava uma nova inspiração chegava esquecia o meu tormento
E nas folhas contra o vento com o sol em movimento olhando os Alpes lá em cima
Uma placenta já crescia um novo filho já vinha...
Por mais triste que me sentia de noite ou de dia nunca um aborto realizei
Todos meus filhos criei e criou, ainda não me sinto completa com meus 920 textos paridos
Quero mais filhos muito mais...
((Agora acabei de pari um casal ESMERALDA) e TESTAMENTO)
Ainda não registrei no meu pai sitedepoesias... Preciso registra-los rápido
Pois uma nova bolsa esta estourando quem sabe dessa vez vai ser gêmeos?
Poetisa
Desconhecida
21/07/2013