Incertezas II

Incertezas  II
 
 
Como um barco soçobrando no mar
Na mesma intensidade de incertezas
São dúvidas, cicatrizes de torpezas
Dor horrível, que sempre dói ao amar
 
Pus em suas mãos, a minha fantasia
Acomodei a vida naquele sonho
Naquela incerteza, o sonho foi medonho
Caí, como um pato, na sua pontaria
 
Escuros enganos na alcova da vida
Enxurrada que desvanece no rio
Anseio, cobiça, esperança ferida
 
Se incerto é o fim, me dá arrepio
Qual barco soçobrando na dúvida
A incerteza, me cobre no vazio !
 

 
Porangaba, 29/07/2013
Armando A. C. Garcia

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